Escolher um psicólogo infantil é uma decisão importante e, muitas vezes, desafiadora para pais e responsáveis. Como psicóloga especializada no atendimento infantojuvenil, compreendo a complexidade dessa escolha. Afinal, estamos falando do bem-estar e do desenvolvimento emocional e psicológico de nossas crianças. Por isso, gostaria de compartilhar algumas orientações essenciais que podem ajudar nesse processo.
1. Verifique a Formação e Especialização
O primeiro passo é verificar a formação e especialização do profissional. Um bom psicólogo infantil deve ter formação em Psicologia, com registro ativo no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Além disso, é importante que tenha especialização ou experiência comprovada no atendimento infantil, o que inclui conhecimentos em desenvolvimento infantil, psicopatologias da infância e adolescência, e técnicas terapêuticas adequadas para essa faixa etária.
2. Busque Referências
Referências de outros pais, profissionais de saúde ou instituições educacionais podem ser muito valiosas. Elas podem oferecer insights sobre a abordagem do psicólogo, seu relacionamento com as crianças e famílias, e os resultados observados. No entanto, lembre-se de que cada criança é única, e o que funciona para uma pode não ser ideal para outra.
3. Considere a Abordagem Terapêutica
Existem diversas abordagens terapêuticas utilizadas no atendimento psicológico infantil, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Psicanálise, Psicologia Humanista, entre outras. É importante entender um pouco sobre a abordagem do profissional e avaliar se ela está alinhada com as necessidades específicas da criança e as expectativas da família. Em meu trabalho em Niterói, por exemplo, utilizo a TCC por sua eficácia e aplicabilidade em diversas situações.
4. Avalie a Compatibilidade com a Criança
A relação terapêutica é fundamental para o sucesso do tratamento. Por isso, é essencial que haja uma boa compatibilidade entre a criança e o psicólogo. Muitos profissionais oferecem uma sessão inicial de avaliação, que pode ser uma excelente oportunidade para observar como a criança interage com o terapeuta e vice-versa. Este momento também permite que o psicólogo apresente sua abordagem e esclareça dúvidas.
5. Observe a Estrutura do Consultório
O ambiente do consultório também é um aspecto relevante. Um espaço acolhedor, seguro e adaptado para crianças pode contribuir significativamente para que se sintam à vontade e motivadas a participar das sessões. Além disso, verifique se o local é acessível e atende às suas necessidades logísticas.
6. Considere a Comunicação e o Envolvimento dos Pais
Um bom psicólogo infantil valoriza a comunicação aberta e o envolvimento dos pais ou responsáveis no processo terapêutico. É importante que o profissional ofereça orientações e feedbacks sobre o desenvolvimento da terapia, respeitando sempre os limites da confidencialidade. Esse diálogo contribui para que a família possa apoiar de maneira efetiva o progresso da criança.
Sempre importante!
Escolher o psicólogo infantil certo é um processo que demanda pesquisa, reflexão e, muitas vezes, intuição. Lembre-se de que a jornada terapêutica é uma parceria entre a família, a criança e o profissional. Em Niterói, estou comprometida em oferecer um atendimento empático, especializado e baseado nas melhores práticas para apoiar o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Se você está nessa busca, espero que estas orientações possam guiá-lo(a) na escolha mais adequada para seu filho(a), garantindo um futuro mais feliz e equilibrado para ele(a).
Até a próxima!
Ana Beatriz Curvelo